Martinho Lutero: Ansiando pela Graça 1517-2017

Segundo Pastor Murback, "Martinho Lutero: Ansiando pela Graça 1517-2017, são 500 anos passado desde que o jovem monge agostiniano Lutero confrontou com a graça de Deus através das Escrituras Sagradas todo o poder eclesiástico da Igreja Católica Apostólica Romana daquele período, seu trabalho foi muito intenso, afim de que todos os alemães tivessem traduzida a Bíblia em sua língua, o alemão. Teve uma grande virtude não queria criar uma nova denominação cristã desejava apenas reformar a igreja a qual ele servia a Deus. Longe de fundar uma nova denominação, Lutero sempre viu a si  mesmo como um fiel e obediente servo da Igreja. Daí ele teve um profundo desgosto pelo fato de os príncipes protestantes, na Inglaterra e na França , assim como na Alemanha, terem sido chamados de "Luteranos".
Para Timothy George, "A primeira coisa que peço é que as pessoas não façam uso de meu nome e não se chamem luteranas, mas cristãs. Que é Lutero? O ensino  não é meu. Nem foi eu crucificado por ninguém.(...) Como eu, miserável saco fétido de larvas que sou, cheguei ao ponto em que as pessoas chamam os filhos de Cristo por meu perverso nome?"
Em renúncia, escrita em 1522, não era protesto de uma falsa humildade, mas, sim, um real esforço de reduzir um "culto da personalidade", já em surgimento, e dirigir a atenção à fonte do pensamento do reformador. O ensino não é meu. Num de seus sermões do mesmo ano, Lutero explicou sua percepção acerca de seu próprio papel nos eventos da reforma. Simplesmente ensinei, preguei, escrevi muitos sermões extraídos da Palavra de Deus; não fiz mais nada. E então, enquanto eu dormia  em Wittemberg, a Palavra de Deus enfraquecia tão intensamente o papado que nenhum príncipe ou imperador jamais fez estrago assim. Nada fiz. A Palavra de Deus fez tudo.



Autor: Pastor Murback 


Bibliografia 

GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Tradução: Gerson Dudus e Valéria Fontana. São Paulo: Vida Nova, 1993.